... e vários filmes!!! Num elenco de luxo, temos como protagonista Salvador, nascido a 28.04.2010, em cenários da vida quotidiana. Registado no nosso dia-a-dia, por isso aconselha-se alguma prudência quando imaginar as cenas descritas: são bem reais..
... e vários filmes!!! Num elenco de luxo, temos como protagonista Salvador, nascido a 28.04.2010, em cenários da vida quotidiana. Registado no nosso dia-a-dia, por isso aconselha-se alguma prudência quando imaginar as cenas descritas: são bem reais..
- Bem, tudo bem, Mãe. Nem sequer tive de castigo e nadei muito na piscina grande na aula de natação.
Duas horas depois, na cozinha:
- Vais comer tudo sozinho ou vais ficar até amanhã de manhã aí? Pelo menos já ficas para o pequeno-almoço….
- Mas na escola também me ajudam a comer!!!
- Isso é porque és sempre o último e não podes atrasar os teus amiguinhos de sala. Cá em casa não temos esse problema… Temos muito tempo. E deixa de te comportar como um bebé ou acabas de castigo!
- Vou dizer lá na escola – explica o Pai – que tens que voltar para a sala dos bebés e vou comprar-te chucha e fraldas, se insistires e comportar-te como um bebé…
- NÃAAAO!!!!
Quando o Pai sai da cozinha…
- O Pai não vai fazer isso, pois não?
- Diz-me tu: vais continuar a achar que temos que te fazer coisas que fazíamos quando eras bebé???
- Não são só vocês que fazem…
- Como assim? – pergunto desconfiada…
- Hoje estive sentado na cadeira dos bebés no refeitório…
- Quando?
- Na hora de almoço.
- E posso saber porquê?
- Porque estava só a cantar e a gritar como se fosse um dinossauro, e não estava a comer e estava a distrair os amigos….
- Pode-se dizer então que foste para essa cadeira de castigo?
- Sim, Mãe, pode…
- E não me tinhas já dito que hoje correu tudo bem e que nem sequer tinhas estado de castigo?
- Nessa hora eu falei contigo eu nem lembrou-se!!!
- Não te lembraste de estar a almoçar numa cadeira de bebé????
- Não.
- No teu lugar, eu lembrar-me-ia porque é uma vergonha: tu já não és um bebé!!!!
- Então porque é que tu às vezes chamas eu de bebé??
- Porque te comportas como se fosses um!!!!
Sim, ele regrediu. Ou é só cansaço...
Mas eu também - ou também é o cansaço.... - porque voltei a bater boca com ele como quando EU era pequenina e batia boca com a minha Mãe….
- Salvador, podes, por favor, levar estas meias para baixo para eu depois colocar na tua mochila?
- Sim, Mãe. Tu sabes eu faço tudo o que tu quiseres!!!! Tudo o que tu quiseres, Mãezinha querida!!
- Tudo o que eu quiser ou tudo o que eu pedir?
- Não é igual?!?!?
- Pensa lá bem e responde-me tu...
- Huummm... Se calhar eu faz tudo o que tu pedires e quiseres, MENOS as coisas eu não quiser, e depois tu dizes que eu me estou a portar mal.... Assim é que é as coisas!
....................
- Salvador, desculpa, mas vais ter que começar a ajudar o Pai e a Mãe com as limpezas cá em casa...
- MAS EU SOU TÃO PEQUENINO!!!!!! Os pequeninos não limpam a casa!!!!
- Tens toda a razão, mas podem ajudar de outra maneira, que vai dar no mesmo.
- Ah sim, como?
- Não sujando!
- Ah pois, mas eu também não posso ajudar dessa maneira: eu sou pequenino e os pequeninos só sabem mesmo é sujar....
...........................
- Vai acabar de jantar, se faz favor!!!!
- MAS EU NÃO TENHO FOME!!!!
- Não tens fome ou não te apetece comer a carne??
- Não tenho fome de não me apetecer comer a carne. Não preciso de jantar!!!
- Muito bem, mas aviso já que não há bolachinhas com leite para ninguém antes de deitar, entendidos?
- Sim, Mãe, claro. Pode ser só uma tostinha com queijo e fiambre.....
...........................
- Salvador, com quem é que estás a falar ao telefone?
- Com a Tia.
- Vai acabar de comer; a Mãe já atendeu este telefone. Desliga esse e vai sentar-te à mesa, por favor.
- Mas eu estou a falar com a Tia!!!!
- Desliga o telefone e vai acabar de almoçar!, que tu nem gostas de falar ao telefone!!!
Desliga o telefone e quando vai en passant para a cozinha ouço-o dizer: «não gosto de falar ao telefone mas ainda gosto menos de comer.....»
.......................
- Vem cá para eu te cortar as unhas!!
- Né peciso!!! - grita ele.
- Quem decide se é preciso ou não sou eu, e eu estou a mandar-te vir aqui para que te possa ver esses pés e cortar as unhas!! Atenção que não estou a pedir!!!
- Sim e eu não estou ir, que quem manda nestas pernas sou eu!!!
- E se essas pernas não se mexerem rápido até à sala, esse rabo no qual eu também não mando vai levar uma palmada!!
- Pode ser!! Vem aqui dar-me qu'eu estou a ver os desenhos!!!
Ontem à noite o Pai conseguiu a proeza de o deitar cedo. Bem, cedo quando comparado às horas a que ele se andava a deitar…
Acabei o que estava a fazer e sentámo-nos a ver televisão.
Eis quando senão, o Pai, que perdeu cerca de 40 % de audição, me pergunta:
- Não estás a ouvir um barulho?
- Sim. Não sabes o que é?
- Não…
E baixou o volume da televisão.
- Isto é o menino a ressonar?!?!?!?
- É…. Aposto que está deitado de barriga para cima.
- CREDO!!
- Isso mesmo. Se quando lhe passar esta ranhoca, ele continuar a respirar pela boca enquanto dorme ou a ressonar desta maneira, vamos ter que o levar à Consulta do Sono….
- A sério? – pergunta ele, meio tristonho.
- Sim. As crianças que dormem mal, têm comportamentos que, resolvida esta questão de não respirarem bem enquanto dormem e, consequentemente, não descansarem como deve ser, desaparecem mal o problema seja resolvido. E pode ser resolvido com o recurso tão simplesmente, por exemplo, a um anti-histamínico, depende de caso para caso.
Ficou mais descansado.
Hoje de manhã, resolvi “chatear a molécula” ao “wonder boy”:
- Filho, dormiste bem?
- Muito bem.
- Notou-se cá em baixo – digo em tom irónico.
- Mas eu ‘tava a dormir na minha cama, como tu sabes?
- Porque ressonaste tanto, tanto!!...
- Isso é mentira!!! – replica alvoraçado – Só os grandes é que ressonam, assim como o Pai, por exemplo.
- Não, os meninos também ressonam e tu estavas a ressonar muito, mas deve ser por estares constipado.
- Mas o Pai antes ressonava sem estar constipado e parecia um porco….
- Como tu, ontem à noite… - esclareço.
- Não pode ser que eu sou UM MENINO!!!
- E então?
- Os meninos não ressonam!
- Pronto, parecias um camião. Ou uma mota das velhotas…
(Quem aterrar agora neste blog deve pensar que acabei de inaugurar a série «Como Um Animal»...)
Imaginem o "idílico" cenário de estarem no duche, hiper atrasados como sempre, e de repente, vindo do nada (do nada, não: do andar de baixo...), começarem a ouvir uns guinchos.
Isso mesmo: Guinchos.
É uma nova moda do Salvador: para quê falar e explicar o que se passa se é tão mais fácil guinchar ou grunhir que nem um leitão?!?!?
As birras / declaração de contestação e/ou contrariedades da vida são manifestadas assim:
Acabaram-se as bolachas? Para quê pedir mais??: Grunhe-se bem alto que alguém há-de aparecer para dar mais....
Estou a chorar e ninguém sabe porquê? Para quê explicar?: misturam-se uns guinchos com uns grunhidos, deixo de respirar até ficar com os lábios roxos e a pele rosada e eles vão-se passar...
Não só não nos passamos, como ficamos tranquilamente ao lado dele a tentar acalmá-lo.
Umas vezes resulta (demora o seu tempo, é certo, mas resulta) e outras o amigo passa de leitão a varrasco e aumenta o volume da coisa.
Tranquilidade, é isso que é preciso nestes momentos.
Um abafador nas orelhas ou uma palmada no rabo dele também não seriam piores, mas há que praticar a paciência...
«O que é aquilo??», pensei de mim para mim no caixa do supermercado sábado passado.
«O que raio está o miúdo a fazer????»
Eu pensei em tudo, mas o que mais se assomava à minha mente era um qualquer ritual de acasalamento de uma espécie que só ele conhece, já que ele é aquele miúdo que sabes imensas coisas que ele "ensina a ele póprio"...
Ele levantava os braços, gritava, abanava-se, e tudo para chamar a atenção da miúda que estava a andar num daqueles carros de pôr moeda.
Mais: ela estava a olhar para ele ainda antes de ele ter percebido sequer que ela ia andar no carro à volta do qual ele estava a correr.
o Pai da menina - linda, por sinal, que o meu filho tem bom gosto . olhava para mim, a mascar pastilha de boca aberta completamente burgesso de todo, com meia tina de gel na cabeça e uns óculos de sol que de certeza que lá estavam implantados no meio do cabelo desde o século passado.
E pisca-me o olho, tipo: «Yah, olha lá o teu chavalo a fazer-se à minha chavala...»
Fiquei para morrer!!!
Até que descobri a espécie animal que o Salvador estava a imitar:
Sim, o meu filho estava a ser um perfeito pavão!!!
E eu estava a ficar transtornada com a coisa, já que não tenho a mais pequena intenção de voltar a assistir à minha cria em plena tentativa de engate...
Só lhe faltavam as penas, mas, na falta delas, abria e fechava os braços...
GOD!!!!!, é para isto que eu estou guardada ou deverei continuar a insistir com o Pai para que lhe ensine a ser mais discreto antes que eu o eduque à «gaja»?:
As mulheres são para respeitar e amar (de preferência como se fossem tua Mãe, para não teres vontade de andar com elas para todo o lado, inclusive para minha casa e a toda a hora);
Nada de ser bruto, mas meiguinho, sempre, e educado com todas as meninas;
Dizer sempre a verdade às meninas, principalmente quando elas querem ser tuas namoradas e tu não gostas delas para serem namoradas e sim amigas;
Nada de ter mais que uma namorada de cada vez;
Tratar as meninas como gostas que te tratem a ti, menos na parte de brincar à porrada...
Estão a ver o esquema, não estão: é transformar o pavão numa espécie de...
De quê, ajudem-me lá, porque «banana» não é uma espécie animal....
1 - Ontem o Pai arranjou-lhe uvas porque ele está sempre a pedir; Ele demorou 1 hora a comer uma uva e meia e acabou por dizer que não gostava de uvas;
2 - Como já expliquei anteriormente, o Salvador é mais "ver para crer", tendo uma certa dificuldade em entender conceitos de coisas que não se vêem, tais como a alma.
Posto isto, vamos ao episódio de hoje, fresquinho de há meia hora:
- Mãe, os Anjos têm pés? - pergunta ele enquanto segura na mão o Anjo que os tios e primos lhe deram quando ele nasceu.
- Esse tem.
- E os outros? - insiste.
- Também devem ter.
- Há mais Anjos?
- A Mãe acredita que sim - respondo já a não gostar muito do rumo da conversa.
- Pois... Mas eu não acredito.
- Como assim?
- Não acredito e pronto. Eu nem gosto de Anjos... - diz ele com cara de mau.
- Como assim? - pergunto eu à beira do histerismo e sim, a tornar-me repetitiva.
- Não gosto e pronto.
- E tu por acaso sabes o que é um Anjo para não gostares? - disparo.
- Os Anjos são coisas de bebés; eu já não sou bebé; eu odeio Anjos.
- NINGUÉM ODEIA ANJOS!!!! E são coisas de bebés porquê?
- Porque são... E eu odeio Anjos, ponto!!!
Nisto, sai do quarto e começa a descer as escadas para a sala.
- Não vais levar brinquedos para baixo?
- Eu odeio brinquedos! - responde com desdém.
Para mim já chegava.
- Pode-se saber porque é que esta noite odeias tudo?
- Porque sim, porque eu decidi.
- Ah, desculpa, não sabia que esta era a Noite de Odiar... - ironizo
Entretanto ele já estava na sala, e para dar um corte radical na conversa dirige-se ao Pai:
- E então, as minha uvas??? - questiona em tom de exigência.
- É preciso ter lata!!, depois do que fizeste ontem! - responde-lhe o Pai.
- Com um bocado de sorte, ainda acaba a dizer que também odeia uvas, não é senhor Salvador?
- Salvador Gaspar Militão para si, senhora!
- Mau, mau, Salvador, estás aqui estás a ver a macaca com a Mãe!!! - aviso.
- Macaca és...
- PSSTTT, queres um açoite? É que nem vale a pena dizeres que odeias que o apanhas na mesma!!!
- E se eu não o apanhar???
Sim, as conversas com esta criatura são como jogos de pingue-pongue, mas essa história fica para outra núpcias pois o amigo atreveu-se a voltar a perguntar pelas uvas ao Pai...
- Mãe, conheces alguma babysitter? - dispara ele, com um sotaque tããão british, que tive de olhar pelo retrovisor para ter a certeza que era mesmo o Salvador que estava comigo no carro e que tinha sido ele a falar.
Assim, de repente, às 8 da manhã, acabados de entrar no carro e atrasados como sempre para as nossas vidas porque, para não variar, o «amigo» sofre de morning blues....
- Não sei, mas acho que não conheço, Filho. E tu sabes, só assim, por um acaso, o que é uma babysitter? - questiono curiosa com a resposta.
- Sei: é uma senhora, ou um senhor ou um jovem, que se chama para tomar conta dos bebés porque os pais têm de ir a algum lado fazer alguma coisa. Depois eles dão comida aos bebés, põem eles a dormir, levam eles a passear a algum sítio...
- Muito bem!!! É isso mesmo! - digo toda orgulhosa por, quem quer que seja que lhe tenha ensinado, não ter dito que só as mulheres é que podem ser babysitters.
- E quem é que te ensinou acerca das babysitters? - questiono com a certeza de que deverá ter sido na aula de inglês do dia anterior.
- Ninguém, Mãe, é daquelas coisas que eu ensino a mim próprio, que aprendo sozinho.
Oh para mim de boca aberta com a resposta...
- Sozinho, como assim? - insisto. - Viste num filme ou nos desenhos animados e perguntaste a alguém o que era?
- Não, Mãe, ensinei a mim mesmo, claro. Eu sou assim, sei muitas coisas...
E eu, pelos vistos, sei coisas a menos, principalmente todas aquelas que ele insiste em não revelar....
Confesso que muitas vezes tenho dificuldade em perceber onde é que o meu filho quer chegar com as conversas dele.
No outro dia estávamos os dois à mesa a jantar e ele pergunta-me:
- Mãe, onde é que eu estava agora?
- Como?
- Onde é que eu estava agora?
Eu estava francamente baralhada com os tempos verbais da questão e o agora….
- Como assim: onde é que estavas quando eras pequenino?
- Não, agora, agora: Onde é que eu estava agora?
- Oh Filho… Tu não estavas em lado nenhum, estás aqui comigo a jantar.
- A-GO-RA, onde é que eu estava agora? – insiste ele soletrando como se eu estivesse com alguma dificuldade em perceber o momento relativo à questão.
- Agora estás aqui comigo. Quando começaste a fazer a pergunta do «Agora», também já estavas aqui comigo a jantar….
- Não é isso que eu quero saber, Mãe!!! – diz ele exasperado, ante uma Mãe cada vez mais baralhada.
- Explica-me por outras palavras o que queres saber, Filho, porque sinceramente e como já percebeste, a Mãe não sabe o que queres saber… - digo-lhe.
- Eu quero saber onde é que estava agora.- responde-me calmamente.
- Agora mesmo, no segundo que passou?
- Isso!!
- Estavas para aqui a fazer-me perguntas que eu não estou a perceber enquanto estamos a jantar… - respondo pronta a colocar um ponto final na conversa.
- Vou perguntar outra vez, OK? – como se eu não tivesse ouvido.
O meu problema de compreensão da questão mantinha-se e ele não estava a saber explicar-se… A conseguir dizer-me, claramente, o que é que queria saber…
- Onde é que eu estava agora?
- Acho que me estavas a tentar enrolar para não jantares e não estás com sorte nenhuma: vamos lá esquecer o estava e o agora e toca a jantar antes que a comida fique fria.
- Aaaah, então era isso!?!?!?!?
- Isso o quê?!?!? – pasmo
- Nada…. – e recomeça a comer.
Confesso que pensei que esta fosse uma daquelas questões filosóficas encurralantes do género: como é que podes perguntar o que é determinada coisa se nunca a viste, não a conheces e não sabes qual a designação da mesma?
Mas não… Fiquei a saber o mesmo e ele, pelos vistos, teve a resposta que queria: que me estava a endrominar…
A avaliação final do ano escolar 2013 /2014 do Salvador só nos foi entregue - por motivos que não interessam nada para este blog – na passada 2ª feira.
Sentei-me no sofá, depois de jantar, junto ao Salvador, a ler cuidadosa e detalhadamente a avaliação dos 7 professores / educadores de 8 das atividades dele (já tínhamos tido reunião com a terapeuta da fala…).
Eis quando me deparo com as observações da avaliação de Expressão / Educação Musical. Ponto a ponto , que é como quem diz, frase a frase:
«O Salvador adora as aulas de música.» - Nada de novo para quem quer ser rockista;
«Está sempre pronto a ajudar os colegas nas aulas.» - Felizmente que assim é e também não constitui grande novidade;
«É uma criança muito responsável na sua função de “ajudante” do professor.» - Como foi que disse??? Responsável e ajudante, na mesma frase, e com respeito ao meu Filho????
«Adora explorar os instrumentos tentando perceber como eles tocam.» - Que o digam os que ele já tentou desmontar… Mas sim, é muito curioso nesse sentido;
«Adora canções com gestos.» - E, quando elas não os têm, saem à Mãe: inventa-os. Ficaram bem famosas as coreografias que eu e as minhas colegas de casa inventávamos no bar «Carocha»…. Ai, esperem, que isto não era para se dizer e muito menos aqui.
Em suma: não sabia que ele era responsável a ponto de ser ajudante de professor. Se andasse numa Universidade, seria um assistente.
Resolvi explorar.
- Oh, Pai – começo– Já leste o que o professor Daniel escreveu do Salvador?
- Não – responde o Pai – o que foi que ele disse?
Entretanto, o Salvador fingia – e mal – que não estava a seguir a conversa.
- Diz aqui que ele ajuda os amigos e que é o ajudante do professor…
- Filho, diz lá ao Pai e à Mãe: é verdade?
- O quê? – Pergunta ele ao Pai, fingindo-se de desentendido…
- Que és o ajudante do professor de música?
- Não… - responde de forma displicente.
- Salvador – insisto eu – não como, se está aqui escrito?
- Ah é??
- Siimmm….
- Então, se calhar sou mesmo, se está aí escrito… É porque sou mesmo.